Nélson Mandela
Incontáveis
tribos nativas ocupavam a região em tempos remotos. Durante a época
colonial, os holandeses (boers) e os ingleses ocupam regiões da
nação. Após anos de relações ríspidas, estoura a Guerra
Anglo-Boer (1899-1902). Os ingleses vencem e, em 1910, criam a África do Sul. Em 1948,
com a eleição de Daniel Malan, a política racial
segregacionista, conhecida como apartheid, torna-se oficial. Sob
a política do apartheid, os negros passam a ser restringidos a
determinadas áreas do país e a receber salários inferiores aos
dos brancos. Além disso, apenas os brancos têm o direito de
votar ou concorrer aos cargos públicos. Protestos por parte da
população negra são rechaçados mediante uso de força.
Na década de 80, as manifestações em favor do fim do
apartheid, tanto nacionais quanto internacionais, começam a
ficar insustentáveis. Em 1988, dois milhões de trabalhadores
negros entram em greve para pedir o fim do regime. Em agosto do
ano seguinte, o presidente Frederik de Klerk assume o poder. Em
1990, o líder negro Nelson Mandela é solto da prisão após
vinte e sete anos. Em 1991, de Klerk anuncia medidas visando o
fim do segregacionismo.
Em 1993, líderes do Congresso Nacional Africano (CNA), de
Mandela, e do Partido Nacional (governista) concordam em
ratificar uma nova Constituição, que garantiria a todas as raças
o direito de voto. Nas eleições do ano seguinte, o CNA obeteve
mais de 60% dos votos, tornando possível a ascensão de Mandela
ao poder.